Origem
A origem do nome "Porteiras" está ligada a duas porteiras, a "Porteira de Fora" e a "Porteira de Dentro", que os primeiros agricultores colocaram em uma área próxima à Lagoa Ariosa no século XVIII. Essas porteiras controlavam a entrada e a saída de gado e pessoas em currais existentes no local, dando nome ao povoado. O município, que antes foi parte de Jardim e depois de Brejo Santo, foi emancipado politicamente em 195
História
A história de Porteiras é relacionada com a do povoamento do município de Jardim, ao qual pertenceu. Está dentro da área habitada pela nação dos índios Cariris. A riqueza da terra fértil e a abundância da água que jorra do sopé serrano da chapada do Araripe atraíram os primeiros povoadores.
Foi elevado à categoria de vila com a denominação de Porteiras em 1889, desmembrando-se de Jardim. Em 1933 apareceu como distrito de Conceição do Cariri, voltando, por fim, no mesmo ano a denominação de Porteiras. Chegou a pertencer a Brejos dos Santos em 1933, mas em 1943 foi desmembrado. Pela lei estadual nº 1153, de 22-11-1951, foi elevado à categoria de município. A restauração do Município (Emancipação Politica) ocorreu em 25 de março de 1955.
Cultura
A cultura de Porteiras, Ceará, é marcada pela forte influência da tradição oral e pelas manifestações populares, com destaque para a Comunidade Quilombola dos Souza, que preserva o reisado, o coco e o maneiro-pau, liderada por figuras como a Mestra Maria de Tiê. Outros aspectos importantes são a Associação Retratores da Memória de Porteiras (REMOP), que trabalha na preservação cultural, e eventos como os shows de música e a celebração dos 70 anos do município.
Divisão Política
Porteiras